Warning: A non-numeric value encountered in /home/allen/www/wp-content/themes/Divi/functions.php on line 5837

Entre 2015 e 2020, o setor de agronegócio no Brasil deverá crescer 45%, passando a responder, naquele ano, por 1/3 do PIB. Em 2020, o tráfego de banda larga móvel dos dispositivos celulares da zona rural brasileira deverá atingir 1,7 Tbps ao ano, o mesmo volume de todo o tráfego anual de uma das operadoras móveis que opera no país, segundo uma simulação feita por equipe de telefonia.

Mas o crescimento da banda larga rural pode ser represado se não houver uma expansão da cobertura da telefonia celular na zona rural, segundo diretor de Tecnologia. Hoje, só 3% do campo conta com banda larga móvel. O problema da baixa conectividade poderá ser minorado com o lançamento, no início do próximo ano, dos satélites de baixa órbita pela OneWeb, disse o diretor, que defende que, a exemplo do governo do México, o governo brasileiro estabeleça um programa com meta de cobertura do campo.

Segundo o executivo, o avanço da agricultura de precisão é necessária para agregar valor ao agronegócio brasileiro. “Com a intensidade da competição, vamos ter que exportar não só produtos da agroindústria, mas também bens. E vamos ter que estar inserido num sistema global de rastreamento. O consumidor do Japão ou da China vai querer acompanhar o crescimento do frango criado no Brasil, todo o ciclo. Será um desafio enorme”, disse.

Primeiros esforços

Se de uma lado trabalha para criar um ecossistema mais favorável ao desenvolvimento da IoT no país, de outro a indústria vem investindo em projetos de P&D para criar soluções para várias verticais. Na agricultura de precisão, está sendo desenvolvido um projeto com o objetivo de atacar a ferrugem asiática, um dos graves problemas da cultura de soja no país.

Para isso, está em desenvolvimento um sistema de sensoriamento que envolve temperatura, radiação solar e molhamento foliar. Com esses dados é capaz de fazer análises em tempo real e disparar um alarme no momento em que as condições para surgimento da praga foram atingidas. Um mecanismo de predição será baseado em estudos analíticos do histórico de medidas. “Dessa forma, o agricultor poderá, por exemplo, fazer aplicações de fungicidas somente quando chegarem as condições apontadas pelo monitoramento, e não como se faz atualmente, com aplicações sistemáticas, muitas vezes acima dos limites permitidos – o que causa até mesmo bloqueio da produção”. Os primeiros testes em campo do sistema estão previstos para o início de 2018.

Existe um enorme potencial para IoT no campo. Por exemplo, o monitoramento remoto de rebanhos, captando dados como batimento cardíaco dos animais, quilômetros andados, quantidade de inseminações realizadas, entre outras. Ou a aplicação de fungicidas por drones controlados remotamente. “Com uma pequena estação radiobase, o agricultor faz todo o controle da fazenda de um data center de onde quer que esteja”, explicou.

Fonte: Telesintese

Siga-nos nas Redes Sociais

Entre em contato conosco