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O plano de ação do estudo de Internet das Coisas (IoT) deve ser apresentado nos próximos dias. Entre as propostas, três são consideradas “mobilizadoras” para o desenvolvimento do setor de IoT no Brasil: a criação de um ecossistema de inovação; a construção de um observatório de IoT, uma plataforma online para acompanhamento das iniciativas do Plano Nacional de IoT; e a elaboração de uma cartilha para gestores públicos, sobretudo, para a contratação de soluções de Internet das Coisas para cidades inteligentes.

Representantes da Câmara de Internet das Coisas (IoT) se reuniram na terça-feira, 26, no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), quando discutiram a terceira fase do estudo técnico “Internet das Coisas: Um Plano de Ação para o Brasil”, que servirá de base para o Plano Nacional de IoT, previsto para ser lançado ainda este ano.

O estudo faz parte de um acordo firmado em dezembro de 2016 entre o MCTIC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar a implantação da Internet das Coisas como instrumento do desenvolvimento sustentável do país, elevando a competitividade da economia, fortalecendo as cadeias produtivas e promovendo a melhoria da qualidade de vida.

De acordo com o secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, “a Câmara de Internet das Coisas tem papel fundamental dentro do estudo de IoT realizado pela cooperação técnica entre o MCTIC e o BNDES para sugerir correções e validar o trabalho. A partir das decisões da Câmara de IoT, o governo se reunirá e traçará o Plano Nacional de IoT”.

Ambientes prioritários

O estudo elaborado a pedido do MCTIC e BNDES identificou quatro ambientes prioritários onde a tecnologia de conexão de máquinas e objetos tem um grande potencial de uso: cidades, saúde, agronegócio e indústria. No caso das cidades, o objetivo é elevar a qualidade de vida por meio da adoção de tecnologias e práticas que viabilizem a gestão integrada dos serviços para o cidadão e a melhoria da mobilidade, da segurança pública e da gestão dos recursos (energia, esgoto e resíduos).

Já em saúde, o desenvolvimento do setor de IoT deve contribuir para ampliar o acesso da população aos serviços de saúde de qualidade por meio da descentralização da atenção à saúde, da integração das informações dos pacientes e da melhoria de eficiência das unidades de saúde.

No agronegócio, a expectativa é aumentar a produtividade e a relevância do Brasil no comércio mundial de produtos agropecuários, com elevada qualidade e sustentabilidade socioambiental, além de posicionar o país como o maior exportador de soluções de IoT para agropecuária tropical.

Por fim, a Internet das Coisas deve resultar no aumento da produtividade da indústria brasileira por meio de processos mais eficientes e flexíveis, da integração das cadeias produtivas, e do desenho de produtos e modelos de negócios de maior valor agregado.

Dentro dessas frentes, o estudo aponta quatro áreas que demandam ações importantes para a evolução da Internet das Coisas no país: capital humano, inovação e inserção internacional, aspectos regulatórios e infraestrutura de conectividade.

Nessas áreas estão previstas ações de governo com o objetivo de ampliar a força de trabalho qualificada em IoT; aprimorar modelos de remuneração, financiamento e contrato para serviços públicos; a criação de um marco regulatório para proteção de dados pessoais; e ampliar a oferta de redes de comunicações para suportar a demanda pelos serviços.

Câmara de IoT

A Câmara de IoT um fórum multissetorial que reúne representantes do governo, setor produtivo, universidades e centros de pesquisa para discutir temas, como privacidade de dados, segurança das informações, tributação, regulação, fomento ao desenvolvimento de soluções e formação de capital humano.

Fonte:  ComputerWorld

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